quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

INGRATIDÃO











Foi pôr os olhos nos teus olhos
E querer-te logo – inteira – para mim...
Meu lábio tremeu, a mão congelou,
Não consegui nem dizer palavra!
Dias depois, entretanto,
Andávamos coladinhos pelo parque,
E sorríamos, e falávamos das borboletas
– E outras coisinhas assim...
Jurei haver encontrado o remo, a direção!
Tudo inútil... Carinhos em vão!
Chorando, agora lamento o tempo que perdi...
Dei-te todo o meu amor
E, em troca, tu zombaste dos meus poemas
E, sem dó, pisoteaste a minha flor!...

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